Numa reunião entre a administração da Gencoal e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação e Bebidas (STIANOR) foi dito que embora a empresa esteja “disponível para negociar” indeminizações e fazer “pequenos ajustes” à lista de trabalhadores, o despedimento de 97 pessoas é “inevitável” e “essencial para a viabilidade da Gencoal”.
Nas declarações que fez ao Jornal de Notícias, o coordenador do STIANOR, José Armando Correia, afirmou que “neste momento, a maioria dos 97 trabalhadores que estão na lista quererá ir embora” já que apenas recebe o salário mínimo. Também há quem se encontre numa idade em que tornará difícil, com escolaridade baixa, arranjar um novo emprego .
Portanto, após estar numa lista para despedir “a maioria” percebe que “não tem condições para ficar” e que agora a empresa “tem dinheiro” para poder pagar “os direitos”, o que pode não ser o caso daqui a alguns meses”, explicou José Armando Correia.
O STIANOR garantiu ainda que as indeminizações serão pagas, no entanto, o valor ainda “está em aberto”. “A lei prevê o correspondente a 14 dias por cada ano de trabalho. A nossa pretensão é que as trabalhadoras possam receber 30 dias por cada ano”, afirmou.
A edição desta semana do jornal Terras do Ave dedica duas páginas a este assunto do despedimento coletivo na Gencoal.
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