A secção de Vila do Conde do PSD – um dos partidos que constituíram a Aliança Democrática – considera que o triunfo local da coligação (com o CDS e PPM) “é demonstrativa da vontade da mudança” desejado também no concelho.
“As pessoas estão cansadas das políticas socialistas, constantemente timbradas por sensacionalismo e eleitoralismo; sobra em marketing o que falta em obra e/ou contributo para o bem-estar da população”, refere o comunicado enviado ao jornal Terras do Ave.
O triunfo local obtido – a AD chegou aos 30,67 por cento dos votos (“acima da média nacional”) e o PS quedou-se pelos 29,64 por cento – significa, lê-se no mesmo documento, “um grande estímulo e aumenta a responsabilidade do PSD Vila do Conde, que deve estar preparado para responder ao desejo de mudança e para ser a alternativa ao Partido Socialista”.
“Num município com um governo socialista e tido como bastião do PS, a vinda de Pedro Nuno Santos a Vila do Conde, que se apresentou ladeado pelo Presidente da Câmara, não foi suficiente para impedir a vitória do Aliança Democrática. Se com o empenho colocado nestas eleições Vitor Costa quis medir o seu peso eleitoral, então tem razões para se preocupar”, salienta a estrutura social-democrata liderada por Luísa Maia (na imagem de casaco branco ao lado de Luís Montenegro).
Pelo contrário, o PSD recorda que foi em Vila do Conde, no magusto de 10 de novembro organizado pela secção, que Luís Montenegro anunciou que iniciava ali a “caminhada para a vitória” que agora se consumou e que é motivo, para os sociais-democratas, de congratulação com a “vontade de mudança”.
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