Couros, pele e patas de elefante, avaliados em 100 mil euros, foram apreendidos ontem, 2 de outubro, em Vila do Conde pela GNR através da sua Unidade de Acção Fiscal (UAF), através do Destacamento de Acção Fiscal (DAF) do Porto, em colaboração com o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e do Comando Territorial portuense.

A Guarda conta que o achado das partes do animal aconteceu quando os militares se encontravam numa “fiscalização de âmbito tributário a uma empresa de transportes” e resultou na elaboração de “um auto de notícia que, juntamente como o material apreendido, será remetido ao Tribunal Judicial de Vila do Conde”.

Os animais em causa encontram-se “abrangidos pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), subscrita por Portugal, que proíbe a sua comercialização”, enfatiza a guarda.

A força de segurança aproveita para apelar à denúncia, através do SEPNA, de “situações de âmbito da natureza e do ambiental” havendo uma “Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas”.

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