Numa análise à qualidade da praia de Árvore, em Vila do Conde, realizada no passado dia 11 (5.ªfeira) pela Agência Portuguesa do Ambiente, foi detetada uma elevada presença elevada da bactéria “Escherichia coli” e, na página oficial daquele organismo governamental, já se encontra o aviso de “banho desaconselhado ou proibido tomar banho”.
Neste caso, o sinal ainda indica a primeira situação, desaconselhamento.
É que ontem essa informação chegou às autoridades locais, como confirmou hoje ao jornal Terras do Ave a comandante da Capitania de Vila do Conde, Mónica Martins, mas de acordo com os procedimentos estabelecidos legalmente, somente têm de ser (como foram) colocadas, pelo município, placas indicativas do desaconselhamento a banhos enquanto não chegar o resultado de uma contra-análise já em curso (a recolha da água foi feita ontem).
Só o resultado dessa nova investigação clínica é que vai decretar a proibição a banhos (se confirmar a manutenção da poluição, podendo inclusive ser hasteada a bandeira vermelha ) ou a retirada do desaconselhamento atual (se indicar ter sido um foco esporádico).
A praia de Árvore, pelo seu histórico, iniciou a época balnear com a classificação “excelente”, que aliás tem tido desde 2017, mas esta última análise (dia 11) verificou e presença da bactéria na água num volume mais de três vezes superior (3543) ao valor de referência (1000) aceitável.
Um resultado que surpreende já que agora não tinha ocorrido quaisquer problemas nas quatro recolhas efetuadas (em 4 e 25 de junho e 1 e 9 de julho).
Refira-se que, na semana passada, problemas de contaminação foram igualmente detetados nas praias de Vila Praia de Âncora, Matosinhos, Lagoa (Póvoa de Varzim), mas enquanto nesses concelhos, o resultado das recolhas do dia 11 indicaram que a situação já se encontrava normalizada e foi possível retirar o desaconselhamento a banhos, em Árvore aconteceu precisamente o contrário: foi essa análise que detetou um excesso da bactéria “Escherichia coli”.
Esta é uma notícia em atualização.
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