Noventa e sete trabalhadores da conserveira Gencoal, localizada nas Caxinas, vão ser despedidos, refere o jornal Público que adianta que as dificuldades na obtenção de matéria prima a preços mais reduzidos, designadamente azeite e alumínio (para as latas), por parte da empresa-mãe (a italiana Generale Conserve) vai ter efeito em Vila do Conde.
De acordo coma mesma publicação os visados já foram informados do despedimento coletivo que representa sensivelmente um terço da mão-de-obra da firma (277 funcionários na totalidade e chegou a ter 470 em 2020).
A fábrica esteve prestes a encerrar há 15 anos quando o grupo italiano travou o declínio comprando-a. Agora, como frisa o matutino, numa altura em que no setor em Portugal se vivem momentos prósperos com fortes investimentos (24 projetos aprovados nos últimos seis anos) e com um aumento de exportações (334 milhões em 2023, mais 52 do que no ano anterior), sucede a crise na unidade por causa das dificuldades transalpinas decorrentes na obtenção de produtos e da concorrência da Polónia.
Esta é uma notícia em acompanhamento no Terras do Ave.
A edição em papel deste seu jornal acompanha os casos laborais em Vila do Conde.
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