“Um homem de 67 anos, caçador, que havia sido detido, no passado dia 23 de outubro, no concelho de Vila do Conde, foi absolvido de todas as acusações pelo Tribunal de Vila do Conde, em decisão proferida a 5 de novembro de 2025”.
Esta informação está, nestes exatos termos, no topo de um comunicado do Clube de Caçadores do Concelho de Vila do Conde cujo presidente, Carlos Maia (na foto em baixo), fez questão de o entregar, em mão própria, na redação do Terras do Ave.
O jornal foi um dos órgãos de comunicação social que deram a notícia da referida detenção, seguindo uma informação divulgada pelo Comando Territorial do Porto da Guarda Nacional Republicana, relativa a uma ação do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) que deteve “em flagrante” o suspeito de andar a caçar “em terrenos não cinegéticos”, cometendo um “crime contra a preservação da fauna e das espécies cinegéticas” (expressões da comunicação da GNR).
Ora, o citado comunicado do clube vilacondense fundado em 1987, assevera que “a sentença apurou que o arguido não teve qualquer intenção de praticar um crime, razão pela qual foi absolvido (…) ficando ilibado de todas as imputações penais que motivaram a sua detenção”.
O documento entregue por Carlos Maia acrescenta, no enanto, que o “tribunal entendeu que o homem estava a infringir a lei em termos administrativos sobre o processo de caça que praticava, uma vez que possuía licença para caça em processo de salto, mas encontrava-se a caçar em processo de espera, por estar parado”.
E, por isso, o Clube de Caçadores “em coordenação com o seu advogado, Paulo Santos, irá a apresentar uma exposição à FENCAÇA, entidade que representa o setor, no sentido de promover uma revisão e clarificação da definição dos diferentes processos de caça, procurando evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer”.
À margem do comunicado, Carlos Maia limitou-se a expressar o desejo de que os contornos da situação ocorrida no dia 23 estejam agora devidamente clarificados e que a a caça seja devidamente reconhecida como uma atividade, na larga maioria dos casos, respeitadora da lei.
As informações sobre Segurança integram habitualmente a edição em papel do Terras do Ave como a que já está nas bancas (veja aqui)
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