Diogo Sousa, jogador da ADCR Caxinas e Poça da Barca, foi o porta-voz da seleção nacional sub19 de futsal à chegada à Moldávia onde a partir do próximo domingo, na capital Chisinau, começa a disputar a fase final do Campeonato da Europa.

O atleta, com 17 anos, confessou que estar na fase final da competição é algo superlativo.

“Sinto-me realizado, é mesmo um sonho estar aqui. Sempre pensámos nisto na nossa formação e finalmente chegamos à festa, como diz o mister”, confessou canal de comunicação da federação

Diogo é filho do antigo futebolista Hélder Sousa, que representou clubes como SC Braga, Trofense e Vizela, e explicou como agarrou o futsal:

“Comecei por jogar futebol num campo ao lado de casa, nas escolinhas do Fábio Coentrão, e depois levaram-me para o futsal. Experimentei, gostei, e a partir daí nunca mais saí do Caxinas”.

Na seleção, o atleta tem outro companheiro do clube, Martim Castela, o que, no seu entender é significativo:

“Toda a gente reconhece o Caxinas como fábrica de talentos e a verdade é que o clube consegue conduzir muitos atletas ao mais alto patamar. É, sem dúvida, uma das maiores escolas de futsal do país.”

No Europeu, Portugal vai estrear-se frente à Itália que, salienta Diogo Sousa, “é uma das melhores equipas deste torneio”.

“Temos de ser rigorosos e não podemos estar desligados no jogo, porque eles têm argumentos para nos causar dificuldades (…) acho que vamos ser superiores, se estivermos todos a remar para o mesmo lado””, acrescentou.

A atual seleção só pensa dar continuidade ao trabalho da geração anterior, a que se sagrou campeã da Europa em 2023. “O grupo de 2023 elevou muito a escala e nós queremos dar continuidade ao trabalho deles e à nossa história. Queremos manter o futsal português ao mais alto nível”, sentenciou Diogo Sousa que já leva 11 internacionalizações nos sub 19 (Martim Castela tem 30).

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Martim Castela (esquerda) e Diogo Sousa

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