Este é um assunto que encontra desenvolvido na edição em papel do seu jornal Terras do Ave que esta 4.ª feira chegOU às bancas.
O presidente da Câmara de Vila do Conde confirmou na Assembleia Municipal (AM) da passada 2.ª feira que o Ministério Público (MP) está a investigar o caso das obras “de legalização, remodelação e ampliação” de uma serração, na freguesia de Parada, que colocará, segundo o denunciante e vizinho, a unidade fabril a apenas 50 centímetros da sua casa quando o Plano Diretor Municipal (PDM) exige no mínimo 10 metros de afastamento.
Em informação enviada ao Terras do Ave, Marco Pereira, o denunciante, alega que “a indústria em causa, serração, origina poluição sonora, atmosférica e visual, provocando sombra excessiva, poeiras, ruído constante e libertação de fuligem através de chaminé de estufa de secagem, que trabalha incessantemente 24 horas nos 365 dias do ano, com implicações diretas na habitabilidade e saúde de quem vive naquela casa”. E refere que, além da queixa ao MP, apresentou também uma denúncia à Inspeção-Geral de Finanças.
A Câmara já enviou “todo o processo” ao MP, especificou Vítor Costa, depois de ser interpelado, na AM, por Marta Simães (NAU) que falou em “conjunto de ilegalidades” no processo da referida construção. Um novo edifício está a surgir, com o tal afastamento de meio-metro, na sequência da “demolição total de um barracão, construído sem qualquer licenciamento”, descreveu a eleita pelo movimento independente.
O edil foi para a sessão munido de um parecer técnico – que leu – no qual sustenta que o afastamento é uma situação “ que se verifica há mais de 40 anos” sendo uma situação “consolidada”.
(Recordamos: este é um assunto desenvolvido na edição em papel (veja o que traz aqui).
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