Neste mesmo sítio na Internet pôde ontem encontrar todos os nomes das listas concorrentes às eleições no Círculo Católico de Operários marcadas para amanhã, sábado, 12 de abril, entre as entre as 15h00 e as 18h00. Pode recordar esses candidatos num acesso no final desta página.
Na ocasião ficaram agendadas para hoje as referências às entrevistas aos presidentes da direção no triénio 2025/2028, Armando Marques (Lista A, na imagem à esquerda) e Afonso de Carvalho (Lista B, na fotografia à direita) que pode consultar na íntegra na edição em papel do seu jornal Terras do Ave (veja aqui)
Vejas agora os dois trechos prometidos:
Armando Marques (lista A):
O que significa o CCO para si?
O Círculo Católico de Operários de Vila Do Conde, a associação mais antiga em atividade no município, comemora no dia 23 de julho deste ano os seus 120 anos de existência, representa para mim a resiliência dos vilacondenses em manter viva a chama da cultura e dos valores humanos.
Porque se candidata à presidência?
Assumir a candidatura à presidência desta instituição, é sem dúvida, uma grande honra e uma enorme responsabilidade. Foi-me proposto este desafio, tendo-o aceite, convicto de corresponder às expectativas criadas. Para além disso, houve o cuidado em constituir uma equipa de trabalho sólida, formar uma equipa motivada, competente e multidisciplinar. Por tudo isso, estou confiante, no sucesso do nosso projeto para o CCO.
O que pretende mudar na instituição?
O CCO, passou ao longo dos quase 120 anos de história, períodos de maior fulgor e atividade e períodos com menor participação associativa. Torna-se necessário, fruto da evolução dos tempos, que o CCO acompanhe a evolução que ocorre na sociedade. Sem cortar com os bons exemplos do passado, encaro o futuro da instituição com otimismo, pela confiança nas ideias que queremos por em prática de forma sustentável ao longo do mandato. Pretendemos consolidar o CCO, como um marco cultural no município de Vila do Conde, apostando no desenvolvimento dos grupos já existentes na associação, fomentando o intercâmbio com instituições homólogas, fortalecendo laços com as parcerias culturais em curso, com o objetivo de proporcionar aos vilacondenses em geral e aos associados do CCO em particular, uma oferta cultural mais diversificada, atual e de qualidade, nas vertentes do teatro, música e canto, passando pela dança, literatura, fotografia e artes preformativas.
O que pode prometer aos associados? Pretendemos melhorar a relação de proximidade com os sócios, na divulgação da agenda cultural, no desenvolvimento de novas parcerias, tornando-se ainda mais atrativo, ser-se sócio do Círculo Católico de Operários de Vila do Conde. O nosso projeto para o próximo triénio é ambicioso, mas como a sua concretização, depende do nosso empenho e dedicação, estou confiante em superar os objetivos que nos propomos alcançar.
Afonso Carvalho (lista B):
O que significa o CCO para si?
Trata-se de uma casa que faz parte da minha vida, pois fui seu dirigente entre 1996-99, depois regressei a convite do Francisco Mesquita em 2011, onde devolvi o teatro ao CCO como encenador/ator e “refundador” do TACCO, tendo sido também dirigente a convite da Dra. Sónia Viana entre 2013 e 2019. Tive no CCO alguns dos momentos mais felizes da minha vida teatral, nomeadamente, como fundador do FESTACCO e da Bacco-band. O CCO faz parte da minha vida e da minha família, sendo por isso muito importante para nós, devolver o CCO à grandeza de outrora nos seus 120 anos que se aproximam.
Porque se candidata à presidência?
Por um lado por um dever de consciência de sócio e por outro, por ter recebido inúmeros pedidos de sócios, amigos e ex-elementos das estruturas e corpos sociais do CCO, para recuperar a grande instituição CCO, com os seus quase 120 anos, à glória de outrora e para fazer face aos novos desafios da sociedade atual. Queremos devolver o CCO aos sócios, mas também à sociedade Vilacondense e ao concelho.
O que pretende mudar na instituição?
Precisamos reestruturar o teatro e devolvê-lo à dimensão e “glória” de outrora, nos seus quase 120 anos de história, diga-se a propósito, cujo fundador José Maria Pereira Sobrinho – pai do “nosso” José Régio, merecem esse que se honre esse legado. Reforçar e valorizar o atual Orfeão, bem como, a refundação do Coro Infantil, de saudosa memória e que tão longe levou o nome de Vila do Conde e do CCO. Relançar a Bacoo-band, reativação e dinamização do bar do CCO como espaço social e cultural. Recepção e apoio a projetos inovadores que enriqueçam o CCO e a comunidade. Valorização e continuação do Festacoo – festival de teatro, reforço e promoção junto das escolas do prémio literário Joaquim Pacheco Neves, lançamento de uma escola de teatro com professores credenciados, abertura diária da sede aos sócios e ao público em geral, abrindo com isso, as portas do CCO aos sócios e à sociedade em geral, o CCO tem estado fechado sobre si próprio, esse é em primeira instância, o nosso primeiro desiderato.
O que pode prometer aos associados?
Devolver a sede aos sócios e a glória de outrora, ainda por cima, no ano em que completamos 120 anos em 23 de Julho, deixando aqui a promessa de uma gala nessa data, -recordamos que há 20 anos tivemos o então PR – Jorge Sampaio, de saudosa memória diga-se, nas nossas instalações o que muito nos honrou.Prometemos – seriedade, honestidade, experiência e compromisso, devolvendo o CCO aos sócios, à sociedade e à cultura
Quanto ao nome das listas candidatas pode recordar aqui

