Finalmente foi publicado no jornal Oficial da União Europeia o concurso público para a realização de dragagens em diversos portos do norte entre os quais o de Vila do Conde.

A entidade contratante, a Direção-Geral de Recursos Naturais. Segurança e Serviços Marítimos divide os trabalhos em dois lotes: um inclui os portos de Vila do Conde, da Póvoa de Varzim, Angeiras (Matosinhos), Vila Praia de Âncora (Caminha) e Castelo do Neiva (Viana do Castelo) e um segundo é dedicado exclusivamente à intervenção em Esposende.

Os interessados têm até 30 de abril para apresentar propostas, mas não são indicados pormenores sobre demais critérios incluindo os financeiros. Mas diga-se,  a título indicativo, que o anterior concurso para o triénio 2024/2026 e que foi anulado,  tinha como valor base quase seis milhões de euros mais IVA.

Esta questão da falta de dragagens está plasmada na última edição em papel do seu jornal Terras do Ave (já está nas bancas).

Por exemplo, à margem da sessão do 18.º aniversário da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar, o respetivo presidente, João Leite, vincou que “o assoreamento está a ser maior do que aquilo que se esperava” e ansiava que o Governo avançasse com intervenções de fundo (retirada de maior volume de areias e estudo das causas do assoreamento) que possam ser mais duradouras.

Ainda em declarações ao Terras do Ave, Cláudia Monteiro de Aguiar, secretaria de estado das Pescas, reconheceu que nalguns casos a situação atual “é uma preocupação efetiva para a entrada e saída da barra e estamos amplamente comprometidos em fazer o mais rapidamente possível, assim que o tempo permita”.

Pode ver a 1.ª página da tal edição do jornal  (veja aqui)

Esta é uma notícia em atualização

Foto: Google

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