“Do outro lado estará um candidato a ganhar as suas competições, mas não nos tira a ambição, a nossa mentalidade de querer discutir o resultado e fazer uma boa partida”.

Foi desta forma que o treinador do Rio Ave expressou, esta 4.ª feira, a forma como a sua equipa está encarar a 1.ª mão da meia-final da Taça de Portugal que disputará amanhã em Alvalade frente ao Sporting, às 20h15.

“Sabemos que vamos ter de sofrer porque o Sporting é uma equipa forte que mete muita gente por dentro”, diagnosticou o treinador que, no entanto, também tem uma ideia para dar a volta ao texto: “quando tivermos a bola, temos de ter critério e ferir o Sporting nos espaços que dá”.

E para que não haja dúvidas, o  Rio Ave vai “apresentar um onze forte” porque quer sair de Lisboa com “um resultado positivo: ganhar ou não perder”.

O técnico, que na sua carreira como jogador foi um médio defensivo,  confessou que falou com os seus atletas sobre alguns “pormenores e detalhes” que podem fazer a diferença” sobre a forma de travar  Gyokeres, um jogador “com qualidade, intenso, que joga bem entre linhas e no ataque à profundidade, que gosta de contato”.

Em relação à presença na “prova rainha”, Petit lembra que os vilacondenses chegaram a esta frase da prova depois de três partidas “muito difíceis” – “uma com decisão nos penáltis, outra no último minuto e uma terceira no prolongamento” -, mas está apenas a uma eliminatória de concretizar o “sonho” de chegar à final do Jamor.

Além do mais,  Rio Ave vem de três derrotas consecutivas no campeonato e, admite Petit, sendo de uma competição diferente “é um bom jogo para inverter este que não está a ser bom”.

Depois e pelos motivos conhecidos (recorde aqui),  a segunda mão não será jogada em Vila do Conde, mas em Paços de Ferreira.

“Queríamos muito jogar na nossa fortaleza. Mas confiamos que os nossos adeptos vão apoiar e ser o 12.º jogador”, estimou.

O Rio Ave tem sempre um espaço especial na edição em papel do seu Terras do Ave como a que saiu hoje (veja aqui)

 

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