O “membro fundador de uma Comunidade Religiosa com sede em Vila do Conde” está acusado, pelo Ministério Público, de três crimes de auxílio à imigração ilegal qualificado, um crime de falsificação de documento e um crime de falsidade informática, adianta a Procuradoria Geral Distrital do Porto (PGDP).

Já a sua mulher terá de responder por um crime de auxílio à imigração ilegal qualificado, em coautoria com o marido.

Na tese constante do despacho da acusação de 19 de fevereiro, entre os anos de 2015 e 2018, o arguido aliciou três cidadãos brasileiros (frequentadores da tal comunidade) a entregar-lhes “quantias monetárias como condição da obtenção da documentação de legalização” de entrada e permanência em Portugal.

Para dar consistência ao “falso pretexto” o acusado, conta a PGDP,  “elaborou documentos falsos que apresentou nas autoridades nacionais; inscreveu dados falsos na aplicação SAPA e  manteve os ofendidos alojados em local destituído de condições de habitabilidade, higiene e dignidade”

“Num dos casos, o arguido contou com a colaboração da arguida”, especifica a mesma fonte.

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