O PSD de Vila do Conde considera, em comunicado, que a reativação dos parcómetros e o alargamento do n.º de lugares de estacionamento pago no centro da cidade são medidas avulsas, “sem qualquer enquadramento estratégico e sem uma explicação dos critérios de decisão” tendo somente associada uma componente financeira.
“Tamanha pressa somente evidencia a urgente necessidade deste executivo em arrecadar receita a breve prazo”, refere o documento dos sociais-democratas que, apontando os 213 mil euros cobrados em 2019 com o estacionamento questiona: “Com os gastos das festas natalícias e de fim de ano a ultrapassarem um milhão de euros, é inevitável perguntar: pretende o executivo socialista utilizar esta receita para ajudar a tapar o “buraco financeiro” das festividades?”
“O caos diário no trânsito de entrada e saída da cidade, as insuficiências na rede de transportes públicos e a agonizante escassez de oferta de estacionamento são realidades incontornáveis que os Vilacondenses bem conhecem”, diagnostica a estrutura local do PSD, que só vê uma solução para o problema: “uma resposta séria, global e planeada”.
Recorde-se que foram anunciados para o dia de ontem, 2.ª feira, o início da cobrança, mas essa medida ainda não foi concretizada devido a um “problema técnico-administrativo”, como justificou a autarquia ao Jornal de Notícias, acrescentando que tudo ficaria em funcionamento até ao final desta semana.
Há cinco anos, antes da suspensão do pagamento (por causa da pandemia de COVID 19) havia 276 lugares e a estes juntam-se agora mais 92 (parque) totalizando 368 espaços.
O preço será de 45 cêntimos por hora e quem não pagar arrisca uma multa de 30 euros o a liquidação do montante correspondente ao resto do dia.
Este é um assunto que poderá acompanhar, com detalhe, na próxima edição em papel seu jornal Terras do Ave.
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