Estamos a atravessar uma época de grande simbolismo para os cristãos e especialmente neste dia publicamos a opinião do prior de Vila do Conde, Paulo César Dias

 

MENSAGEM DE NATAL

 

Nesta quadra natalícia há uma sonoridade que retine o convite à reflexão sobre o autêntico sentido desta época tão especial, que nos recorda o nascimento de Jesus e o simbolismo do amor.

O Natal está muito para lá da festa, embora a preveja em todas as suas dimensões. Trata-se, pois, de um convite livre e libertador à fraternidade, ao acolhimento, à partilha e, acima de tudo, ao cuidado com os mais necessitados, ou seja: com cada um de nós. Nestes dias, somos desafiados e confrontados a seguir o exemplo de generosidade e compaixão que Cristo nos deixou em testamento.

A Igreja, guiada pelo Espírito Santo, não pode deixar de se sentir estimulada a cuidar os mais pobres, os excluídos e os que mais sofrem. Em tempos desafiantes, o cuidado com os mais vulneráveis deve merecer uma atenção redobrada, mas recatada.  A fraternidade que somos chamados a construir não se resume a palavras estridentes ou ações propagandísticas. É o amor silencioso que transforma, manifestando-se na entrega total pelos outros (cf. Jo 15, 13).

Aproveito para desejar a todos, todos, todos um Santo e abençoado Natal, repleto de paz, amor e união, em que possamos, juntos, dar “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado” (Lc 2, 14).

 

Pe. Paulo César, Prior de Vila do Conde

 

Esta mensagem está na edição do seu jornal Terras do Ave, mas há mais assuntos em destaque (saiba mais aqui)

 

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