Num artigo recentemente publicado no jornal Público, o economista Ricardo Paes Mamede informava que a China já produz 19% da produção mundial, ultrapassando todos os outros países; e que também já é o país mais avançado no domínio da pesquisa científica, registando-se lá anualmente mais patentes de invenção do que em todos os outros países do mundo juntos.
Estes progressos paralelos na ciência e na produção de bens e serviços só não os compreende quem não quer, ou alguém a quem a ganância própria ou de classe social obstina em não querer ver.Entre estes últimos, encontram-se os eméritos componentes do actual governo português.
Tanto assim que não hesitaram em reduzir as verbas do orçamento do Estado para o próximo ano destinadas ao financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que tem por função conceder bolsas aos investigadores científicos. Bolsas que já por si são, na sua maioria, miseráveis, insuficientes para as pesquisas e nem sequer são acompanhadas pela estabilidade no emprego.
No atletismo ainda não inventaram esta modalidade, mas na política, o nosso governo é já recordista a correr para trás.

