A Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD emitiu um comunicado onde manifesta a sua discordância com o teor das Grandes Opções do Plano (GOP) para o próximo ano apresentadas pelo executivo do Partido Socialista na Câmara de Vila do Conde, e esclarece que o voto favorável do vereador Pedro Soares (eleito nas listas dos sociais-democratas) foi “da sua exclusiva responsabilidade e, além de contrastar com a posição do partido, é um notório e público reflexo das decisões que motivaram a decisão unânime do partido em lhe ter retirado a confiança política”.
O eleito, sublinha a estrutura diretiva da concelhia liderada por Luísa Maia (na foto em destaque) , “não representa” o PSD desde abril de 2022, deixando, desde então, de “veicular as posições” do partido.
Sobre as GOP e particularmente sobre o orçamento camarário, a CPC “laranja” considera que se trata do “mais perfeito retrato da política de ilusionismo deste executivo municipal, com surreais previsões financeiras que carecem em absoluto de credibilidade”.
Pelo mesmo meio, publicação nas redes sociais, Pedro Soares (imagem em baixo) justifica que se reuniu com o presidente da Câmara e o “diálogo levou a vários entendimentos do que sentimos ser importante para Vila do Conde e para os Vilacondenses”, com a realização de intervenções que também estavam previstas no programa eleitoral que, enquanto candidato pelo PSD, apresentou aos vilacondenses.
E manda uma alfinetada na gestão de Luísa Maia à frente do PSD local dizendo: “entendo e percebo que quem hoje lidera o PSD de Vila do Conde não conheça o programa que apresentamos aos Vilacondenses nas últimas eleições autarquias visto que nessa altura já estaria preocupada e a preparar como ascender à liderança do PSD de Vila do Conde em vez de dar o seu contributo para que o PSD vencesse”.
Este é um assunto que será mais desenvolvido na próxima edição em papel do seu jornal Terras do Ave, na próxima 4.ªfeira.


