Um “lapso administrativo” (expressão de um comunicado da coligação PSD/CDS) na criação lista da “Aliança por Vila do Conde” retirou a possibilidade do PSD ter três vereadores no executivo da Câmara – possuirá apenas dois – ficando o terceiro para o CDS, em concreto Elizabeth Real da Oliveira (na foto à esquerda), que era a sétima da lista da coligação e que inclusive esta 5.ª feira já tomou posse.
A troca é a mais recente consequência da renúncia ao cargo de vereador de Miguel Larangeira que Luísa Maia (na imagem à direita), cabeça-de-lista e líder da concelhia dos sociais-democratas, sempre invocou ser o número três da lista indicado pelo PSD, tal como a quarta (Sofia Castro), a quinta (Jaime Carneiro) e o sexto (Arlindo Ferreira).
Mas isso não foi, de facto, o que aconteceu com o processo validado no tribunal. Miguel Larangeira apareceu, na papelada, indicado pelo CDS.
“Facto este que desconhecíamos até ao momento da convocatória à Elizabeth Real”, lê-se no comunicado.
A lei obriga que face a uma renúncia de um mandato, a substituição seja feita por uma pessoa do mesmo partido, no caso a centrista Elizabeth Real de Oliveira.
Com esta situação Sofia Castro, a número quatro, que estava pronta para entrar para o executivo (inclusive compareceu na reunião no do dia 30 para esse efeito) só será vereadora quando os elementos, agora à sua frente, Luísa Maia e Joaquim Carvalho, solicitarem a suspensão de mandato.
“Uma palavra à Sofia Castro, a quem agradecemos a disponibilidade demonstrada em todo o processo”, sublinha o comunicado,
Com tudo isto, o executivo vilacondense passa a ter um novo figurino: cinco elementos do PS, dois do PSD (e não três como se pensava até agora), um do CDS e um do Chega.
Na campanha, Elizabeth Real de Oliveira foi apresentada desta forma: “tem 52 anos de idade é professora universitária na área da Gestão. Doutorada em Gestão pela University of South Wales. Tem mais de 30 anos de experiência entre ensino e consultoria empresarial, tendo colaborado com organizações como a Arthur Andersen, a Sonae Distribuição e a William Battle Learning (Reino Unido)”.
Este é um assunto em atualização e que será esmiuçado na próxima edição em papel.
As informações sobre o município integram habitualmente a edição em papel do Terras do Ave como a que já está nas bancas (veja aqui)
Adquirir um exemplar (um euro) é uma das formas que tem para ajudar o seu jornal, que não possui quaisquer apoios ou publicidade institucionais, a prosseguir a sua missão.
