Com exceção do presidente mais ninguém falou na sessão de ontem Assembleia Municipal de Vila do Conde que teve de ser realizada devido ao dispositivo legal que impõe a realização de uma reunião em setembro (veja explicações sobre essa e outras normas na edição em papel do seu jornal Terras do Ave que já está nas bancas).

Amândio Couteiro explicou, logo a abrir, que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCR) do Norte, organismo que representa o Estado na Região, enviara um parecer no qual sustentava que, dado o período pré-eleitoral, as intervenções dos deputados tinham de ser “objetivas, rigorosas e se restringissem, em absoluto, ao estritamente necessário para apresentação e esclarecimento de assunto, portanto neutras (…) não podendo ser usadas para qualquer tipo de debate eleitoral ou alguma forma de propaganda política positiva ou negativa”.

A CCD responsabilizava o presidente da assembleia pelo “cumprimento rigoroso” da imposição.

Amândio Couteiro confessou que, no passado dia 9, houve uma reunião com os líderes das bancadas das forças políticas representadas na assembleia que concordaram atuar em conformidade.

Assim sendo, no Período Antes da Ordem do Dia não houve intervenções, o mesmo acontecendo nos pontos que integraram a Ordem do Dia – “ratificação da deliberação da Câmara Municipal de 28 de agosto de 2025 – Apoio de Atividades de Natureza Sócio Educativa no âmbito das Medidas de Apoio à Família (AAAF) –, que foram aprovados por unanimidade.

No “Período de Depois da Ordem do Dia” (para os munícipes poderem questionar os deputados) também ninguém falou e, dessa foram, toda a agenda ficou despachada em 10 minutos.

Dado o nível de discussão ao longo do mandato, com acusações e mais acusações e por vezes tom excessivo, o mutismo de ontem foi completamente atípico.

A única constante é que, nos termos da lei, deverá ocorrer na mesma ao pagamento das “senhas de presença” aos eleitos presentes.

Entre as ausências, registo, pelo eventual sinal político, para as ausências de Ana Luísa Beirão (falta justificada) e João Fonseca (substituído), ambos deputados do PS, e dos vereadores Sara Lobão (PS); Elisa Ferraz e Pedro Gomes (ambos da NAU).

As notícias sobre Política integram habitualmente a edição em papel do Terras do Ave como a que já está nas bancas (veja aqui)

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