Uma interação de um veleiro com orcas (por vezes chandas de baleias-assassinas) a cerca de cinco quilómetros (2,5 milhas náuticas) a noroeste do porto de Vila do Conde provocou, ontem, a inoperacionalidade do leme da embarcação que, dessa forma, ficou à deriva.
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) conta que foi emitido um pedido de socorro às 15h50, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa) “foram de imediato ativados tripulantes da Estação Salva-vidas da Póvoa de Varzim, que prontamente prestaram auxílio aos dois tripulantes a bordo, que se encontravam bem fisicamente, sem necessidade de assistência médica”.
No entanto, a embarcação “Cego do Maio” teve de proceder ao reboque do veleiro para a Marina da Póvoa “por forma a minimizar o risco para a segurança da navegação”. “O veleiro só poderá voltar a navegar após ser alvo de uma vistoria, a fim de garantir as condições de navegação”, explica a AMN.
Os especialistas escutados pela SIC acreditam que as orcas estão mais a brincar com os lemes das embarcações do que a agredi-las já que o efeito de um ataque irado de um animal, que pode chegar às 11 toneladas teria, em tese, consequências muito mais nefastas e não ficaria pelos danos que têm sido relatados (veja aqui)
Este ano já cerca de 60 interações de embarcações de orcas na costa portuguesa (a maioria avistamentos).
Na sua página na Internet, a Autoridade disponibiliza um acesso para verificação e registo do avistamento de orcas (aqui).
As notícias sobre Ambiente integram habitualmente a edição em papel do Terras do Ave como a que já está nas bancas (veja aqui)
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