Neste 17 de setembro passam 124 anos do nascimento de José Maria dos Reis Pereira, José Régio, o grande escritor vilacondense.
Mas assinala-se também a passagem de meio-século da abertura ao público da Casa José Régio correspondendo ao desejo do poeta e romancista.
Para comemorar os 50 anos da inauguração, esta 5.ª feira, às 18h30 será dada a conhecer, no Centro de Documentação José Régio, uma exposição intitulada “Régio e Serpa”.
Será ainda assinalado o restauro do mural de Daniel Eime e lançada a nova plataforma “zoom guide”.
Até domingo, a entrada na Casa será gratuita.
O imóvel pertenceu sempre à família paterna de Régio e passou para o seu pai por morte da “madrinha” Libânia, em 1928.
O escritor fez alterações profundas nos anos 60 do século passado e, após a sua morte, em 22 de dezembro de 1969, irrompeu um movimento cívico a exortar o município a fazer aquisção do imóvel (na imprensa da época intervieram, por exemplo, Joaquim Pacheco Neves, António de Sousa Pereira e Orlando Taipa).
Com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian a compra foi mesmo concretizada e a casa aberta ao público no dia 17 de setembro de 1975.
Posteriormente, já neste século o município desenvolveu um projeto na “casa de Benilde” que, em 2005, permitiu a instalação do Centro de Estudos Regianos e o desenvolvimento de serviços de apoio ao imóvel, que nessa altura sim, deixou de ser “apenas” a Casa de José Régio e assumiu-se com um elemento da “Casa-Museu José Régio”.
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