A Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES) lançou uma obra, escrita por Eduardo Pedroso e Edna Neves, intitulada “As 100 maiores cooperativas – 2023” e há instituições ligadas ao tecido económico vilacondense que figuram em plano de destaque.
Desde logo, a Cooperativa Agrícola de Vila do Conde, que ocupa um oitavo posto em termos globais, com quase 110 milhões de euros de volume de negócios e 97 trabalhadores.
Mas a instituição vilacondense é a quarta nacional quando se considera apenas o Ramo Agrícola.
“Este reconhecimento é o reflexo de: Um trabalho cooperativo sólido e de proximidade, apoio direto a centenas de explorações agrícolas locais, investimento na inovação e “confiança construída com a comunidade há mais de 70 anos [fundada em 1978]. A todas e todos os que crescem connosco: este lugar também é vosso. Continuamos a trabalhar para estar à altura da nossa história — e do futuro da agricultura nacional”, reagiu, na Internet, a cooperativa vilacondense.
Neste segmento lidera a Agros – União Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes, com negócios superiores a 271 milhões de euros e 182 funcionários, uma dimensão que a coloca no terceiro posto do “ranking” global (liderado pela COOPROFAR Cooperativa dos Proprietários de Farmácias com quase 355,5 milhões).
A Leite do Campo, cooperativa da área agrícola sediada na Póvoa de Varzim (S. Pedro de Rates), mas que tem fortes ligações a Vila do Conde situa-se no 50.º lugar global com um volume de negócios próximo dos 15, 5 milhões de euros, o que significa que foi a protagonista de uma das maiores subidas da tabela (23 lugares) em relação ao ano anterior.
O estudo analisa também as instituições de crédito, mas não as insere no escalonamento global porque, justificam os autores, “têm um sistema contabilístico próprio que não permite um tratamento equivalente ao das demais Cooperativas”.
São, por isso, agrupadas à parte e, em termos das 20 maiores instituições de crédito, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende ocupa o nono posto com um total do ativo liquido a ultrapassar os 662 milhões de euros, possuindo 68 trabalhadores (48,4 por cento são mulheres).
É a Caixa Central do Crédito Agrícola que lidera esta tabela com um ativo superior a 12,8 mil milhões de euros.
Este é um assunto que encontra desenvolvido na última edição em papel do Terras do Ave (veja o que traz aqui).
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