A Iniciativa Liberal apresentou os seus candidatos às próximas eleições autárquicas, em Vila do Conde.
O partido, tal como já lhe contámos, vai concorrer a três juntas de freguesia, nomeadamente com Sérgio Paiva (em Vila do Conde) e José António Salazar Ribeiro (Árvore) e Cândida Boia (Labruge).
Filipe Carneiro será o cabeça-de-lista à assembleia municipal.
O concorrente à liderança da Câmara Municipal será Carlos Macedo (na foto em destaque e em baixo) que, recorde-se, concede uma entrevista à edição em papel do seu Terras do Ave, que encontra nas bancas.
Eis um trecho:
Como é que se apresenta aos eleitores que não o conhecem?
Chamo-me Carlos Macedo, tenho 53 anos e acredito que a verdadeira força de uma sociedade reside na liberdade e na responsabilidade de cada indivíduo. A minha experiência profissional, que abrange mais de três décadas nas áreas financeira, fiscal e de auditoria, complementada recentemente com a área da mediação imobiliária ensinou-me a importância de uma gestão transparente, eficiente e orientada para resultados. O meu foco é contribuir para uma Vila do Conde onde a iniciativa privada seja valorizada, a burocracia seja reduzida e todos tenham oportunidade para prosperar. É com este compromisso que me apresento como candidato, determinado a representar os que defendem um futuro mais próspero, livre e justo.
Qual a razão que o leva a encabeçar a lista e a candidatar-se à presidência da Câmara?
Aceitei este desafio porque acredito que Vila do Conde merece uma gestão autárquica moderna, eficiente e verdadeiramente ao serviço dos seus munícipes. A Iniciativa Liberal representa os valores de liberdade, responsabilidade e meritocracia que Portugal precisa para prosperar. Quero ser um agente de mudança que promove uma governação transparente, que facilita a vida das pessoas e estimula o desenvolvimento económico local, valorizando o esforço individual e a iniciativa de todos.
Qual o balanço que faz da gestão camarária recente e particularmente dos últimos quatro anos?
O atual executivo tem sido um obstáculo ao progresso de Vila do Conde. Não há, de facto, boas contas. A gestão financeira é frágil, sem rigor nem visão estratégica. A transparência é quase inexistente: processos opacos e uma comunicação pouco clara afastam os cidadãos da participação real. Em vez de resolver problemas estruturais, a governação tem sido marcada pelo populismo e pela prioridade dada a ações de fachada, que pouco ou nada contribuem para o desenvolvimento sustentável. A habitação acessível continua escassa, a burocracia sufoca o investimento e a economia local permanece estagnada.
Se for eleito quais serão as suas prioridades de atuação?
Promover um ambiente favorável ao crescimento económico, simplificar processos administrativos, aumentar a oferta e acessibilidade habitacional, e reforçar a transparência e participação cívica. Quero que Vila do Conde se torne um município mais dinâmico, atraente para empresas e residentes, e que as políticas públicas respondam eficazmente às necessidades reais da população, com uma visão sustentável e de longo prazo. Harmonizar com eficiência o setor público, privado e social no concelho não é uma impossibilidade e será também uma das prioridades de que não abdicarei.
Nesse contexto, apresente duas ações concretas das quais, no seu entender, o concelho está carente.
A primeira é a implementação do programa “Licenciamento Zero”, que simplifica e agiliza os processos administrativos relacionados com a construção e reabilitação urbana, eliminando entraves burocráticos e incentivando o desenvolvimento sustentável do concelho. A segunda medida foca-se na promoção da transparência e da digitalização dos serviços municipais, com a publicação automática e clara de todos os processos em curso, permitindo um acompanhamento real e direto por parte dos cidadãos, reforçando a confiança e a participação cívica.
Tendo sido mencionada, publicamente, a possibilidade de haver um acordo com o PSD o que é que falhou para não se concretizar?
A IL está sempre disponível para dialogar com quem partilhe genuinamente os valores da liberdade individual, da transparência e da boa gestão. Existiram conversas com o PSD, mas não se reuniram as condições políticas e programáticas para avançar com um entendimento. O nosso compromisso é com os vilacondenses e com uma nova forma de fazer política: mais clara, mais exigente e mais virada para soluções concretas. Só com uma mudança de fundo na forma de governar é possível mudar Vila do Conde.
A IL conta apresentar candidatos em todas as freguesias? Em caso de tal não ser possível apoiará listas independentes?
A IL vai apresentar mais candidaturas do que há quatro anos, focando-se em equipas sólidas e alinhadas com os nossos princípios de liberdade, transparência e boa gestão. Não queremos estar por estar, queremos fazer a diferença.
Quanto a eventuais apoios a listas independentes, só serão considerados em casos muito excecionais, com base numa clara convergência de valores e no compromisso com uma mudança séria e responsável.
O que pode prometer aos vilacondenses indecisos e que os levem a optar por votar no seu partido?
Uma liderança focada na responsabilidade, na transparência e na promoção da liberdade individual, com um compromisso inequívoco de colocar Vila do Conde no caminho do desenvolvimento sustentável e da modernização. A IL não é um projeto de promessas vazias, mas um compromisso sério com a mudança efetiva, com uma equipa preparada para trabalhar de forma honesta, inovadora e próxima das pessoas. Aos indecisos digo que se querem diferente, não podem votar igual. Votar na nossa candidatura é votar por uma Câmara que facilita, apoia e respeita os cidadãos, garantindo que os recursos públicos são usados para melhorar a vida de todos, e não para manter velhos interesses. É uma escolha pela renovação verdadeira e pela confiança num futuro melhor para Vila do Conde.


