Matosinhos recebeu hoje a sessão de entrega à pesca de cerco da sardinha ibérica (Sardina pilchardus) do Selo Azul do Marine Stewardship Council (MSC).
Passam a estar certificadas 132 embarcações portuguesas (algumas vilacondenses ou de armadores de Vila do Conde) e 185 espanholas e 15 organizações de produtores assim como três associações industriais portuguesas: Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), Associação Nacional da Indústria pelo Frio e Comércio de Produtos Alimentares (ALIF) e Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
“O Selo Azul MSC, o consumidor pode identificar sardinhas capturadas de forma sustentável, responsável e rastreável. É uma garantia de qualidade ambiental e também de resiliência económica e social para comunidades costeiras”, explica a Docapesca.
A certificação implica “auditorias anuais”, “maior recolha de dados científicos”, “avaliação de impacto sobre espécies não-alvo” e “ações contínuas de melhoria”.
“Em 2023/2024, 46,4 por cento das conservas de sardinha MSC no mundo foram produzidas por empresas portuguesas, e a certificação da sardinha ibérica abre novas portas para exportação e mercado interno”, refere a mesma fonte.
As notícias sobre Ambiente integram a edição em papel do Terras do Ave como a que está nas bancas.
Adquirir um exemplar (um euro) é uma das formas que tem para ajudar o seu jornal, que não possui quaisquer apoios ou publicidade institucionais, a prosseguir a sua missão (veja o que traz aqui).
