Passadas as eleições legislativas, o foco político vira-se para as autárquicas que deverão ocorrer em setembro ou outubro.
O Terras do Ave convidou Nádia Marques (CDU) e Pedro Silva (Chega) a responderem às mesmas perguntas para que os vilacondenses possam aferir das eventuais diferentes propostas de cada um.
Já publicámos a entrevista a Nádia Marques (encontra em baixo o acesso) e agora é a vez de darmos a conhecer as respostas de Pedro Silva ao inquérito.
Como é que se apresenta aos eleitores que não o(a) conhecem?
Chamo-me Pedro Silva, sou natural de Vila do Conde, tenho 46 anos, sou gestor operacional de frota e o coordenador da Concelhia do Chega. Ao longo dos anos, estive sempre próximo das associações e das pessoas, colaborando em diversos projetos locais. Candidato-me com um espírito de missão, quero ser a voz dos vilacondenses comuns, dos vilacondenses anónimos, que estão cansados desta política à porta fechada. Para mim a gestão tem de ser baseada em trabalho, proximidade e transparência. Assumo que não sou um político profissional, sou um cidadão que decidiu agir para tentar mudar o rumo do nosso concelho.
Qual a razão que o (a) leva a encabeçar a lista e a candidatar-se à presidência da Câmara?
Candidato-me porque acredito que Vila do Conde precisa de uma nova forma de fazer política: mais próxima das pessoas e livre de interesses instalados. Quero devolver a Câmara Municipal ao povo, garantindo que o cidadão anónimo volta a ter voz na tomada de decisões. Esta candidatura é movida por um profundo sentido de responsabilidade e pela vontade de romper com os últimos anos. É preciso mais rigor na gestão pública e tratar todos, repito, todos os vilacondenses da mesma forma justa, acabando de uma vez por todas com os amiguismos.
Qual o balanço que faz da gestão camarária recente e particularmente dos últimos quatro anos?
O balanço é francamente negativo. A gestão socialista tem sido marcada por falta de transparência e decisões, digamos, menos claras. Durante este mandato, o nosso deputado municipal questionou várias vezes a ausência de rigor e dessa transparência, nomeadamente em relação à venda de património público municipal. A forma como os pedidos de esclarecimento foram recebidos revela uma cultura de arrogância e nenhuma abertura a críticas ou sequer para responder a dúvidas, quanto mais para fiscalização… é urgente um executivo que não trate a Câmara como um clube de amigos, mas como uma instituição ao serviço de todos.
Se for eleito(a) quais serão as suas prioridades de atuação?
As nossas prioridades assentam em três pilares: segurança, apoio às famílias e empresas locais, e transparência. Queremos um concelho seguro para viver e trabalhar, onde o comércio local seja valorizado e onde o dinheiro público seja bem gerido. Apostaremos na descentralização de serviços, nos apoios às famílias e jovens, no reforço da polícia municipal e num orçamento que permita verdadeiramente aos munícipes decidir sobre investimentos e depois confirmar que a sua vontade foi cumprida. Queremos devolver transparência e rigor à gestão autárquica.
Nesse contexto, apresente duas ações concretas das quais, no seu entender, o concelho está carente
Sem querer revelar muito do nosso programa, deixo ficar aqui duas medidas concretas. Em primeiro lugar, propomos garantir pelo menos uma refeição gratuita e de qualidade por dia a todas as crianças nas escolas do concelho, isto fiscalizado e com pelo menos 60% dos alimentos provenientes de produtores de Vila do Conde. Em segundo lugar, um programa municipal de segurança com videovigilância em pontos críticos no centro urbano e em todas as freguesias, bem como, em todos os acessos do concelho.
O que pode prometer aos vilacondenses indecisos e que os levem a optar por votar no seu partido?
Seremos uma Câmara que ouve, responde e age. Que não favorece elites, mas serve todos por igual Um voto em nós, será um voto de coragem e de esperança: por um concelho mais justo, seguro e transparente.Podem contar comigo para enfrentar os problemas de frente e ser a voz de todos os que se sentem esquecidos, injustiçados e revoltados!
Esta é uma entrevista que encontra na íntegra na edição em papel do Terras do Ave.
Pode ler a entrevista a Nádia Marques (CDU), aqui.
A Política é um dos temas habituais na edição em papel do Terras do Ave.
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