Passada uma semana do primeiro hasteamento da bandeira vermelha na Prainha, nas Caxinas, Vila do Conde, a situação ainda não se alterou.
O símbolo de proibição de banhos no mar, mandado ativar pela Autoridade de Saúde, permanece ao vento dado que ainda não ficou pronta a análise clínica que comprove a inexistência do foco de poluição detetado na semana passada.
Isto mesmo apurou o Terras do Ave esta quinta-feira junto da comandante da Capitania de Vila do Conde, a quem perguntamos qual o motivo para continuar o impedimento numa das praias mais procuradas da cidade.
Mónica Martins disse-nos que está em contato permanente com o município e garantiu que logo que haja um resultado analítico que ateste a qualidade da água a situação será normalizada.
No entanto, o resultado laboratorial da colheita, feita na passada 6.ª feira, ainda era desconhecido da oficial ao final da tarde de hoje.
Até ao momento não foi possível obter uma explicação do município nem este prestou qualquer esclarecimento à população.
O problema no mar surgiu depois de, ao que tudo indica, alguém ter feito uma descarga ilegal de esgotos para a rede de águas pluviais que tem uma saída para a costa.
A poluição foi detetada e a Autoridade de Saúde mandou interditar os banhos até ordem em contrário.
A Prainha tem um posto com um nadador-salvador como medida cautelar procedimento de segurança (face à tal elevada procura do areal por banhistas), mas, em rigor, não é uma “Água balnear” e, por isso, não se insere nos pontos de monitorização periódica obrigatória da qualidade da água, feita pela Agência Portuguesa do Ambiente.
Em relação a essas análises, todas no município de Vila do Conde tiveram até agora resultados que atestaram a água como “boa” (o melhor de uma escala que contempla ainda “aceitável” e “má”), mesmo na “Frente Urbana Norte”, que tem como vizinha…a Prainha.
Esta exceção tem deixado intrigados muitos banhistas (que fizeram esse reporte para o jornal) que, mesmo em alturas em que o mar está calmo, veem no extremo Norte citadino algo, uma bandeira vermelha, que não se repete em mais nenhum ponto da costa vilacondense.
As notícias sobre Ambiente integram normalmente a edição em papel do Terras do Ave como a nova que já está nas bancas.
Adquirir um exemplar (um euro) é uma das formas que tem para ajudar o seu jornal, que não possui quaisquer apoios ou publicidade institucionais, a prosseguir a sua missão (veja aqui).

Array
