Foi aprovada, em reunião de câmara, a abertura de um concurso para a realização de 24 obras nas redes de água e saneamento, num investimento total 6,3 milhões de euros (mais IVA), mas destes 5,5 milhões chegarão a Vila do Conde vindos da União Europeia (programa Portugal 2030).

As obras estarão compartimentadas em 24 lotes, têm prazos de execução relativamente curtos (entre os 60 e os 360 dias) e vão suceder nas freguesias de Touguinha, Macieira da Maia, Fornelo, Gião, Mindelo, Junqueira, Bagunte, Outeiro Maior, Touguinhó, Guilhabreu, Aveleda, Rio Mau e Arcos.

Os trabalhos permitirão, segundo o que asseverou o presidente da Câmara conferência de imprensa, fechar ou prolongar redes, que depois serão entregues à concessionária do abastecimento de água (em baixa).

Em troca, Vítor Costa vai assinar uma nova “revisão de contrato” que liga o município e a Indaqua, para que haja uma redução do tarifário que a empresa cobra aos vilacondenses.

Ora, na última reunião de câmara, quando foi discutida a abertura do concurso, Pedro Gomes, da NAU (Nós Avançamos Unidos), sustentou o voto contra do seu movimento com o facto do procedimento traduzir “o autêntico fracasso” dos efeitos da revisão do contrato com a Indaqua já que, “ao contrário do que foi anunciado ninguém teve reduções na ordem dos 35 por cento”.

“São obras feitas à pressa”, que já estavam previstas no anterior mandato (da NAU), mas nessa altura a responsabilidade era da concessionária.

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