A partir desta sexta-feira e até 1 de junho, Vila do Conde torna-se o destino obrigatório de quem aprecia a música com órgão de tubos e as suas cumplicidades com outros instrumentos.

Pela segunda vez, a Santa Casa  volta a oferecer, na Igreja da Misericórdia, um ciclo de concertos, o “Villa Organi” que, além do mais, tem uma componente de criação de novos públicos e de jovens melómanos.

Tudo isto justificou a entrevista ao diretor do certame – e reputado organista – André Bandeira que encontra, na íntegra na edição em papel do seu jornal Terras do Ave que já está nas bancas.

Num pequeno trecho extraído desse trabalho maior, publicamos aqui uma parte alusiva à noite de estreia, às 21h30 , com entrada gratuita.

O II Ciclo “Villa Organi” vai abrir na próxima 6.ª feira com um concerto denominado “A La Italiana” com Filipe Veríssimo (órgão) e Rúben Castro (trompete). Algum motivo especial?

Os concertos têm de ser vistos no seu conjunto porque não são avulsos, mas inserem-se numa lógica global. O órgão português, como o da Misericórdia, sobretudo no período dos séculos XVIII e XIX, teve muitas sinergias com a música de dois países: Espanha e Itália. E por isso era imperativo dedicarmos um dos concertos à música italiana, de vários períodos e compositores.

Neste caso juntando dois instrumentos…

É um dos intuitos do Festival. O ciclo pretende promover a música de órgão a solo, mas também a música em que o órgão dialoga com outros instrumentos.

E pela análise dos seus currículos, recorrendo a executantes de créditos firmados.

Temos, de facto, todos os participantes com qualidade. E no concerto de abertura, em particular, trata-se de um dos mais eminentes organistas portugueses. É o mestre-capela na Igreja da Lapa que porventura é a que tem mais tradição organística e de música sacra. É um músico muito conceituado, em Portugal e no estrangeiro. E o Rúben Castro é uma presença muito frequente em festivais e agrupamentos, alargados, mas também a solo. São intérpretes do melhor que temos no nosso país

(pode ver a entrevista na íntegra na edição em papel do seu jornal Terras do Ave que tem esta primeira página ( aqui .)

 

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