– Aproxima-se o dia das eleições. Cada um faz as suas escolhas e prevendo o dia da distribuição deste jornal, não vou escrever nada que possa influenciar os leitores destas palavras. Apenas pedir a todos que votem, que não fiquem em casa. A democracia é uma flor de um jardim que necessita de rega, de trabalho e de adubo. O voto é adubo. Não acompanho aqueles das “bolhas mediáticas” que dizem que os portugueses se aborrecem de ir votar. Fazem-me lembrar as bolhas do Alberto Caeiro: “Também às vezes, à flor dos ribeiros/ Formam-se bolhas na água/ Que nascem e se desmancham. /E não têm sentido nenhum /Salvo serem bolhas de água/ Que nascem e se desmancham”. A forma de não lhes dar razão é votar em massa, cumprindo a nossa obrigação de cidadania.
– O Rio Ave FC garantiu a primeira divisão, num estádio emprestado. Noutros tempos, os sócios já teriam sido chamados a debater a questão das obras necessárias por causa da tempestade ‘Martinho’. Agora pouco sabemos, tudo é segredo. Bom, quem manda pode. Viva o Rio Ave FC.
– Temos um novo Papa. Um papa jovem, anunciando um previsível longo tempo de serviço. Escolha rápida, num conclave com muitos Cardeais novos. O pouco que li da escolha do nome e do seu percurso de vida mostra-me que o Vaticano se prepara para continuar a ser elo de união dos povos. Mais conservador ou mais reformador, só o tempo nos dirá. As voltas e reviravoltas das nossas sociedades bem precisam de uma voz forte para a paz e para o bom senso. Oxalá.
Este artigo está na última edição em papel do seu jornal Terras do Ave (veja a 1.ª página aqui)
Outros autores de opinião: João Paulo Meneses, Gualter Sarmento, Pedro Pereira da Silva, Adelina Piloto, Miguel Larangeira e Carlos Real.
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