1. Boas notícias. A presidente do Rio Ave Futebol Clube, e administradora da SAD, aproveitou o jantar que assinalou os 86 anos do Clube para dar boas notícias: na próxima época, o Rio Ave voltará a jogar em casa. “Quero aqui garantir que as obras da bancada ficam resolvidas até ao início da próxima temporada. Vamos jogar em casa na próxima temporada. Fizemos um estudo prévio para garantir que conseguíamos o licenciamento da bancada antes de qualquer intervenção”. Para que isso aconteça, imagino, as obras têm de começar rapidamente, o que parece possível pois Alexandrina Cruz falou no tal estudo prévio. Segundo se soube, mas não é oficial, vão aproveitar para cobrir toda a bancada, um velho anseio de muitos sócios e adeptos e, sem dúvida, um passo importante para tornar o estádio mais confortável. Devo dizer que temi que, atendendo a que passaram quase dois meses desde os estragos da depressão Martinho, já não fosse possível, mas aplaudo. Ficamos sem saber o que irá acontecer com a bancada nascente e com a promessa do investidor de a construir.
  2. O Rio Ave garantiu matematicamente a permanência a duas jornadas do fim. Continuar na primeira divisão é o mais importante, mas isso é pouco para quem gastou mais de 30 milhões durante a época, como terá feito o investidor grego. Sim, leu bem, 30 milhões. O número não é oficial, mas será confirmado mais cedo ou mais tarde. 30 milhões significa o 5º maior orçamento da primeira liga (abaixo do Braga) e é o dobro daquele que era, até agora, o maior orçamento de sempre, os 16 milhões no ano da descida de divisão. Como se explica um valor tão elevado? O Rio Ave tem diversos jogadores a ganhar ordenados ao nível do que paga por exemplo o Braga, fez muitas aquisições de passes e contratou muitos jogadores (além de dois treinadores). Estou preocupado com os dinheiros do magnata grego? Claro que não, isso é um gota do seu património (e mesmo que não fosse…), mas Marinakis não está no Rio Ave para perder dinheiro. Acredito que vamos ter várias vendas (algumas delas por muitos milhões) e que virão muitos novos jogadores. Cá estaremos para ver.
  3. O Rio Ave termina a época de forma mais positiva. Vitória sobre o Amadora (o tal jogo que garantiu a permanência) e empate na Madeira a três golos. Este último jogo tem que se lhe diga: a equipa de Vila do Conde esteve a vencer por 3-0 e adormeceu. Na segunda parte o Nacional tentou e conseguiu marcar, com a ajuda de um autogolo rioavista. Petit, na minha opinião, voltou a falhar: não leu bem o jogo e não soube antecipar a pressão nacionalista e quando mete um terceiro central já estávamos nos 90+6 e o resultado em 3-3. Francamente!
  4. Raramente, por falta de espaço e de informação própria, falo aqui de outras equipas do Rio Ave, mas neste fim de semana havia dois jogos muito importantes para as respetivas subidas de divisão: as seniores foram perder com o primeiro classificado (Guimarães) e, com isso, falharam o acesso direto, disputando agora um play-off com uma equipa da primeira divisão; no futsal, o Rio Ave recebeu e empatou com o primeiro (Famalicão) e está na luta pela subida de divisão (o Centro Comunitário das Caxinas esteve cheio).

Este artigo está na última edição em papel do seu jornal Terras do Ave (veja a 1.ª página aqui)

Outros autores de opinião: Abel Maia, Gualter Sarmento, Pedro Pereira da Silva, Adelina Piloto, Miguel Larangeira e Carlos Real

 

 

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