Diretor António Almeida

Com o mote “50 anos de futuros e liberdades” e um programa recheado de eventos, a Escola Secundária José Régio está festejar  o seu cinquentenário.

E na próxima segunda-feira ocorrerá um dia em cheio com diversas atividades e uma sessão solene, às 9h30.

Pode encontrar agora a segunda parte (link para o primeiro segmento em baixo do seguinte texto) de uma entrevista ao seu diretor, António Almeida.

 

O seu futuro próximo qual será?

A legislação impede-me de continuar. Impõe um limite de quatro mandatos a diretores, que completo este ano. Podia candidatar-me a outra escola, mas estaria louco se o fizesse. Isto é interessante e estamos aqui porque gostamos. Não é pelo que se ganha, porque não se ganha, aliás, até se perde muito. Em tempo para a família e para nós. Mas participar, estar ativo, fazer parte de mudanças, pensadas com bom senso e que tenham como objetivo aquilo que é a melhoria da escola, isso dá-nos um certo gosto.

 

Está há quantos anos no cargo?

Trinta e muitos. Mas subi os graus todos. Primeiro como assessor, depois como vice e depois como presidente e mais tarde como diretor.

 

E voltará a dar aulas?

Ainda não sei. Tenho de ponderar muitas coisas. Estou perto da idade da reforma, mas ainda não estou lá.

 

Será a sua última festa como diretor?

Não, esta será a festa dos cinquenta anos da fundação, mas ainda haverá uma outra, a do Dia da Escola, que também aprecio. Nessa premiamos não só os melhores alunos, em termos de avaliação escolar, mas também os que têm melhor assiduidade, os que participam mais nos clubes, os que têm melhores princípios, o professor e o funcionário do ano. Damos igualmente um prémio de mérito para quem é solidário e até atribuímos o prémio evolução. A primeira vez que o fizemos, o aluno ficou estupefacto porque tinha média de três, mas merecia a distinção porque tinha começado com muitas negativas. E isso não aparecerá num “ranking”.

 

Essa festa do Dia da Escola será para julho, mas para a do cinquentenário, que está a poucos dias de distância, que mensagem deixa aos nossos leitores?

Que seja um momento alto capaz de juntar toda a gente. Os que passaram por cá como alunos professores, funcionários e encarregados de educação, mas também os de agora. E que recordemos, com saudade, os que já partiram. E que seja uma demonstração de que somos uma escola que fez e faz toda a diferença em Vila do Conde. Nasceu com o 25 de Abril, com a democracia e quer continuar a fazer um bom serviço público. Por isso, a mensagem só pode ser:  venham festejar connosco “50 anos de futuros e liberdade”, que é o lema das comemorações do cinquentenário.

Pode ver a primeira parte da entrevista aqui ou consultar na íntegra na edição em papel do seu jornal Terras do Ave

 

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