A Casa do Povo de Freixo (CPF) publicou nas redes sociais um comunicado para desmentir que existam “evidências objetivas” de que a atleta do Grupo Desportivo de Árvore (GDA) Maria Maximiano tenha sido alvo de insultos racistas como propalou o clube de Vila do Conde (recorde aqui).
A instituição de Ponte de Lima refere que no relatório de jogo, subscrito pela equipa de arbitragem e pela força policial, pode ler-se:
“Esta manifestações [insultos alegados] não foram audíveis pela equipa de arbitragem e a força policial presente informou a mesma que também não se apercebeu do relatado”.
Sobre este último aspeto, o clube refere que os militares da GNR estavam, “junto à bancada” afeta aos adeptos da casa e foram, peremptórios, em afirmar que os insultos, alegadamente, proferidos não existiram e que, em momento algum, apelidaram a atleta de “preta macaco”.
A CPF diz que “repudia veementemente qualquer acto de racismo e/ou discriminação”, que não pretende “alimentar campanhas de difamação pública”, mas que também “não permitirá que se lancem acusações tão graves, sem a devida verificação dos factos”.
Verdade que, sublinha, “deve ser apurada pelas entidades competentes, com responsabilidade, respeito e seriedade” e coloca-se à “inteira disposição” das autoridades para “colaborar e apresentar qualquer elemento que contribua para o apuramento da verdade”.
A partida de passado sábado em Ponte de Lima terminou empatada a três golos e o Árvore lidera a classificação da fase de apuramento de campeão e subida.
Na imagem: Casa de Povo de Freixo/ Facebook

