O Grupo Desportivo de Árvore (GDA) emitiu um comunicado onde descreve um “ataque racista” de que foi alvo a sua guarda-redes por adeptos do clube adversário, o Casa do Povo de Freixo, Ponte de Lima, no passado sábado em jogo da 2.ª divisão nacional de futsal.
Na versão do clube de Vila do Conde, Maria Maximiano foi insultada por assistentes da partida “perfeitamente identificados e sem problemas em se esconder” que usaram expressões inqualificáveis ao mesmo tempo que “faziam gestos obscenos com as mãos”.
“Preta Macaco”, “Macaco Filha da P*ta” são expressões que estão no documento do GDA que reporta ainda a continuação de frases semelhantes e sons “imitando macacos” mesmo quando a atleta se queixou à equipa de arbitragem.
“Tá bravinha a macaco”, reproduz o GDA.
O GDA refere que a situação está reportada no relatório dos árbitros e espera que a Federação Portuguesa de Futebol condene o sucedido “como se fosse contra algum árbitro”.
O emblema de Vila do Conde lamenta ainda que o clube em causa ainda não se tenha demarcado de tais comportamentos e expressa uma palavra de apoio à atleta em causa.
Como ainda não conseguimos obter uma reação do clube Casa do Povo do Freixo esta é uma notícia em atualização.
A partida terminou empatada a três golos e o Árvore lidera a classificação da fase de apuramento de campeão e subida (recorde aqui)

