A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Esposende reabriu este dia 23 ao público, a sua agência da Lapa, na cidade vilacondense, após obras de modernização.

A bênção pelo prior Paulo César Dias ocorreu no passado sábado perante o olhar atento de diversos convidados e entidades oficiais.

Na entrevista que fizemos a Rui Silva, presidente do Conselho de Administração daquela entidade bancária que opera nos 3 concelhos e que encontra na íntegra na edição em papel do seu jornal Terras do Ave, procuramos conhecer um pouco melhor as origens desta CCAM, a atividade que desenvolve no presente e a estratégia pensada para o futuro.

Para já, publicamos um trecho dessa conversa em que é abordada, precisamente, a reabertura da agência, nesta segunda-feira

Este dia 23 reabre ao público a agência da Lapa junto à Cooperativa de Vila do Conde. O que é que lá foi feito?

Rui Silva – A agência foi inaugurada em 1981 [6 de outubro] com um desenho, um layout, da sua época. E funcionou bem durante muito tempo, com um balcão corrido. Mas já não era adequado à imagem atual do Crédito Agrícola. Os nossos clientes têm de encontrar alguém que converse com eles, num sítio com conforto e privacidade, e não funcionários atrás de um balcão. Somos conhecidos pela proximidade e não podemos perdê-la. E é esse ambiente, moderno e familiar, que quisemos ali criar.

Mas há uma estratégia de renovação de agências?

Sim. Quando tomamos posse, em 2022, decidimos programar a melhoria das condições físicas de infraestruturas, nomeadamente das agências, para que todos os clientes possam sentir-se de igual modo em cada um dos locais do Crédito Agrícola. Temos agências mais modernas como a sede [Póvoa de Varzim] e Vila do Conde Centro, por exemplo, mas outras, mais antigas, que ainda tinham e têm imagens associadas à sua época. E começamos a remodelação por Balazar [Póvoa], fizemos a extensão de Forjães [Esposende] e agora a de Vila do Conde [Lapa] que, recordo, foi a primeira no concelho e tem, por isso, também um valor sentimental. Seguir-se-á Vilar do Pinheiro.

Quando?

Em princípio em outubro porque já estamos a finalizar as obras. Neste caso é uma deslocalização já que vamos deixar a loja onde estávamos e passar para junto da Estrada Nacional 13, sendo mais visível e com o layout mais recente.

E haverá mais intervenções?

Estão pensadas remodelações em Vilarinho [Macieira da Maia], Esposende Centro e Aver-o-Mar [Póvoa], mas ainda não temos projetos concluídos. É uma ambição colocarmos todas as agências com a mesma linguagem estética, mas temos de avançar com cautela e faseadamente.

Até porque obras influenciam a prestação do serviço…

Quando são feitas no mesmo local da agência influenciam sempre. Por exemplo, em Vila do Conde [Lapa] tivemos de fechar e em Balazar encerrámos a parte de baixo e trabalhámos na zona do auditório.

Como vê o concelho de Vila do Conde no seio da CCAM?

É um território muito dinâmico e ainda temos muito para conquistar. Queremos aprofundar ainda muito mais a nossa atividade no concelho de Vila do Conde e expandir o negócio já que, como disse, vamos muito para além do apoio ao setor agrícola, operando com todos os particulares e empresas. E julgo que há essa margem para o conseguir até porque temos os recursos humanos necessários e, lá está, estamos a construir estruturas para receber melhor as pessoas.

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