A recolha que vai decorrer esta 6.ª feira à tarde em Vila do Conde ganha uma importância suplementar porque o Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) já alertou publicamente que as reservas “apresentam nesta altura do ano, valores mais baixos do que em períodos homólogos de anos anteriores”.
O aumento de infeções por COVID 19 e a ausência, por férias, de dadores ajudarão a compreender parte desta “situação invulgar” que está a preocupar os hospitais que precisam de sangue para dar vida.
Ora para atenuar essa falha, entre as 14h00 e as 19h00 uma equipa do IPST desloca-se a Vila do Conde, à Biblioteca Municipal José Régio, para recolher o precioso líquido que é tão necessário, por exemplo para as cirurgias e acudir a quem sofreu desastres.
Há uma especial carência nos grupos sanguíneos “A+”, “O-“ e “A-“, mas a falta é tanta que o apelo é genérico a todos que possam contribuir ou que incentivem outras pessoas a fazer isso.
Os doadores só precisam de ter uma idade entre os 18 e os 65 anos, um peso superior a 50 quilogramas e hábitos de vida saudáveis.
A doação não custa nada e é considerada, pelo IPST, “um ato nobre e solidário” que pode ajudar a manter alguém vivo, quiçá até da própria família ou de pessoas amigas.

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