A Assembleia Municipal de Vila do Conde aprovou ontem todos os pontos que constavam da ordem de trabalhos e somente em dois assuntos – cedências de parcelas de terreno do domínio público para o privado (163, 90 metros quadrados na cidade e 190, 58 metros quadrados na freguesia de Árvore) – houve votos contra, no caso do mesmo deputado do partido Chega.
As alusões de Sérgio Gomes (Chega) a uma “falta de profissionalismo e seriedade na preparação” dos processos acabaram por suscitar o protesto do presidente da Câmara, Vítor Costa, e levantar o período de maior atrito da sessão com trocas de argumentos entre Alexandre Raposo (PSD) e João Fonseca (PS).
Mais sereno foi o debate sobre os restantes pontos da agenda como a revisão do Plano Plurianual de Investimentos (PPI) por causa de um novo investimento – a nova requalificação da Escola Básica n.º1 /Jardim de Infância de Modivas – e de um atraso em parte da Estratégia Local de Habitação.
No primeiro caso, o ato da assembleia permite desde já que seja aberto o concurso para a elaboração do projeto.
Foi também aprovada a repartição de encargos plurianuais para duas contratações propostas pelo executivo: instalações provisórias (em monoblocos e o anterior concurso de fornecimento ficou deserto passando agora para 750 mil euros) para os alunos da Escola “A Ribeirinha”, em Macieira da Maia, enquanto lá decorrerem as obras de renovação total (420 dias) e a aquisição de assessoria técnica para as obras no novo Centro de Saúde das Caxinas por 155 mil euros até 2026.
Foi também aprovada a redução do tarifário das piscinas exteriores em julho por causa da falta de balneários.
A anterior presidente Ana Luísa Beirão que solicitou a renúncia ao cargo solicitou a saída do grupo do PS e a passagem a deputada independente (veja aqui)
O seu jornal Terras do Ave conta trazer na próxima edição em papel uma reportagem sobre a sessão de ontem.

