O parque de estacionamento construído, pela Câmara Municipal, junto à estação do Metro de Vila do Conde vai abrir ao público no próximo domingo, revelou esta 4.ª feira, em conferência de imprensa o presidente da edilidade.
Vítor Costa disse que o espaço será de utilização gratuita e terá um horário (de abertura e fecho) ajustado ao funcionamento do metropolitano.
E terá também, a curto prazo, uma loja Andante que só não arranca em simultâneo porque a entidade responsável pela bilhética é outra.
Ainda assim, o edil entende que não se justifica continuar a esperar por esse equipamento (loja) e o parque contíguo abre no domingo e, na próxima semana, terá um momento mais formal para assinalar a sua entrada em funcionamento.
A construção da estrutura foi uma iniciativa do anterior executivo liderado pelo movimento Elisa Ferraz / Nós Avançamos Unidos e Vítor Costa não escondeu que, no seu entender, devia ter sido a Metro do Porto a construí-lo, como aconteceu, “ao longo de todas as linhas” da rede e não a edilidade vilacondense.
O investimento de “2,2 milhões de euros” teve o apoio de fundos comunitários o que não permitirá a cobrança aos utilizadores.
Por outro lado, realça, o parque só estava “aparentemente concluído” já que faltava resolver a contratação de pessoal, a compra de equipamento e o registo do terreno que agora é propriedade municipal. E serão os cofres camarários a suportar as “centenas de milhares de euros” dos “custos operacionais”, lamentou o presidente.
Recorde-se que, como já pôde ler na edição em papel do seu jornal Terras do Ave, a edificação foi adjudicada pela Câmara Municipal (no mandato de Elisa Ferraz) à empresa Cândido José Rodrigues, SA em 6 de abril de 2021 e tinha como prazo máximo somente oito meses, representando um investimento global de 1,89 milhões de euros, comparticipados por fundos da União Europeia.
O contrato entre a edilidade e o empreiteiro foi, porém, revisto em cinco ocasiões posteriores, aumentando os custos e o prazo de execução.
Na última versão o custo da empreitada já atingia os 2 milhões e 212 mil euros (encareceu mais de 300 mil euros relativamente à adjudicação) e o prazo dos trabalhos apareceu fixado em 514 dias, ou seja, mais do dobro do escrito no primeiro contrato que foi de 240 dias.
Desde que os trabalhos ficaram concluídos a Câmara tem pago as despesas com a vigilância e manutenção do parque.
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