O 50.º aniversário do PPD/PSD de Vila do Conde foi celebrado na passada sexta-feira, 10 de maio, com um jantar comemorativo no Hotel Santana, em Azurara, que reuniu centenas de militantes, dirigentes locais, distritais e nacionais, e simpatizantes do partido.

A atual presidente da estrutura vilacondense, Luísa Maia, ao recordar a história local e nacional do partido, sustentou que que “a secção de Vila do Conde orgulha-se deste marco notável dos 50 anos do PPD/PSD” e vê no aniversário “uma oportunidade para refletir sobre o nosso legado e reafirmar o nosso compromisso com os valores que nos definem”.

Além disso, um dos propósitos do evento foi o de homenagear “aqueles que tanto fizeram por este partido e para que chegasse este dia”, declarou Luísa Maia que acolheu no palco os ex-presidentes da concelhia desde a sua formação para um reconhecimento ao papel que desempenharam na história social-democrata.

Os homenageados, por sua vez, deixaram palavras de ânimo ao partido e deram algumas pistas sobre o rumo que, no seu entender, será o mais indicado.

O primeiro líder da Comissão Política Artur Brás Marques, não tem dúvidas que o partido “avançará com toda a força e com o ânimo de sempre com o objetivo de defender a democracia” enquanto Delfim Maia, também um dos mais experientes políticos da atualidade local, mencionou que a “democracia e a liberdade, há 50 anos restaurada, têm de ser alimentadas pelo respeito e consideração que devemos ter para com os outros e pelo trabalho digno”.

Numa intervenção mais vincada politicamente, Miguel Paiva declarou que “Vila do Conde tem um potencial gigantesco que não concretiza”, exemplificando com o “maior investimento de sempre em Vila do Conde: a construção do pavilhão das Caxinas (…) que o presidente da Câmara teve vergonha de a inaugurar”. “É estranho termos um presidente da Câmara que tem vergonha das coisas boas que acontecem na nossa terra quando elas não são feitas por ele”, sublinhou”.

Seguiu-se outro ex-presidente da secção, Pedro Brás Marques (filho do primeiro) que constata ser o PSD um “partido multigeracional”, o que demonstra a sua “grandiosidade”. O social-democrata disse também que tem “esperança que os vilacondenses um dia olhem para nós e reconheçam os nossos valores e a nossa capacidade política de modificar e melhorar este concelho”.

Já Constantino Silva, referiu que “é tão importante olhar para o futuro quanto reconhecer o passado, nesta tarefa enorme que tem se ser feita de ganhar Vila do Conde e torná-la num lugar mais democrático e onde se vive ainda melhor”. Por fim, José Miguel Pereira, o último ex-presidente a ser homenageado, confessou que ser líder do PSD local “era um sonho” e, como tal, foi “uma honra” ocupar o cargo.

(Leia mais na última edição do seu jornal Terras do Ave)

Array