Em setembro de 2022, a pedido do padre Diogo Pereira, nasceu o ensemble “Irmãos do Coro” com o objetivo de haver, em Azurara, um grupo coral para cantar na celebração do crisma vicarial que se iria realizar na paróquia. Ao início modesto correspondeu uma evolução rápida que levou o grupo até à atuação no passado dia 13, na Igreja Matriz e no dia 19, na Igreja de Santo Estevão, em Gião.
O Terras do Ave falou com Joaquim Moreira, o atual maestro, para saber mais sobre o que motivou as duas dezenas de membros, ainda jovens, a interessarem-se pelo canto religioso, sendo que ele próprio, também ainda não chegou aos 30 anos de idade, tendo frequentado o curso de Música Litúrgica no Centro de Cultura Católica do Porto.
Começando pela denominação, o maestro contou que o nome surgiu naturalmente “da ideia de nós sermos todos irmãos em Cristo” e agregou pessoas, entre os 17 e os 40 anos de idade, sem formação musical a nível profissional, e membros de várias paróquias do concelho de Vila do Conde que pertencem à Diocese do Porto (outras do município estão sob a jurisdição de Braga), inseridas na vigaria Trofa – Vila do Conde.
Agora, “a ideia é passar de um coro juvenil vicarial para um coro intermunicipal”, continuou Joaquim Moreira e “dar uma maior abrangência ao concelho de Vila do Conde” fazendo com que mais pessoas, de outras paróquias do concelho, integrem o coro. No entanto, os candidatos não devem ter mais de 40 anos para “não tirar o teor do grupo”, uma vez que “não é usual vermos um coro com elementos tão jovens”.
Em 2023, o grupo realizou dois concertos de Natal, nas igrejas de Mindelo e Vairão, e já cantou em casamentos de alguns dos elementos do grupo. Os “Irmãos do Coro” procuram “passar pelas paróquias onde residem os elementos do grupo” e, tal como os ensaios semanais, “não têm lugar certo” para que seja possível que “todos os elementos estejam presentes” e que possam “economizar um bocado” nas deslocações, uma vez que este “não é um coro renumerado. Estamos todos pelo gosto da música”, sublinhou o maestro.
